terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mais Poesia do Mesmo Poeta

Vai deixar tudo abalado
Um dia quando faltar
Pelas obras que tem feito
Muita pena vai deixar

Quando disser adeus à gente
Vai deixar muita pena
Que ela é bonita e morena
E também muito atraente
Veste traje diferente
Com pano muito abonado
O dente muito afiado
Preparado para o ataque
Quando fizer o embarque
Vai deixar tudo abalado

Andava o povo assustado
Com medo daquela fera
Com as mulheres é que era
Que já ela tinha lutado
Só quem a tem amado
É que a pode perdoar
Leva o tempo a resmungar
Fazendo caretas a toda a gente
E muito o povo sente
Um dia quando faltar

Dizem que foi atacada
Começou a pedir socorro
Acudam-me senão eu morro
Já estava sufocada
Há tempo que não andava
Pelo caminho direito
Deram-lhe mesmo a preceito
Como andava a ganhar
E veio mesmo a calhar
Pelas obras que tem feito

Ela só tem respeito
A uma pessoa da terra
Quando a vê lhe dá guerra
Até se lhe aperta o peito
Dão-lhe uns nervos sem jeito
Quando a vê passar
À Guarda quer comunicar
Para não ser ofendida
Vai dar prazer à vida
Muita pena vai deixar

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