segunda-feira, 3 de maio de 2010

MAIO

Era o 3.º mês do calendário de Rómulo e o 5.º do de Numa.
Rómulo deu-lhe 31 dias, mas o seu sucessor reduziu-o a 30, tendo sido Júlio César quem lhe restituíu o dia retirado. Os romanos, no primeiro de Maio, ofereciam sacrifícios a Maia, mãe de Mercúrio e crê-se que daí veio a denominação do mês.
Era no primeiro dia de Maio que começavam os jogos florais ou festa em honra de Flora: as mulheres brincavam e dançavam noite e dia, sendo coroadas de flores as que alcançassem o prémio. Desde então ficou o costume de enfeitar as portas e janelas com maias ou flores de giestas, costume que ainda se observa em certas regiões do país.
Maio era figurado por um mancebo bem parecido, coberto com uma vestidura branca e verde bordada com várias flores, com uma grinalda de rosas na cabeça e um pavão aos pés, ou então com uma lira numa das mãos e um rouxinol na outra.
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Provérbios de Maio:
Maio hortelão, muita palha e pouco grão.
Gato doido, chuva de Maio.
A melhor cepa Maio a deita.
Guarda pão para Maio e lenha para Abril.
Favas de Maio as dá, o Maio as leva.
Em Maio o rafeiro é galego.
De Maio a Abril há muito que pedir.
Chovam trinta Maios e não chova em Junho.

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