terça-feira, 1 de junho de 2010

JUNHO

Era o 4.º mês do primitivo calendário romano e o seu nome deriva do latim Junius, de Júnio Bruto, ou deve-se ao facto de ser consagrado a Juno, rainha dos deuses. Rómulo atribuiu-lhe 30 dias que Numa Pompílio reduziu para 29, e só com a reforma mandada efectuar por Júlio César aparece de novo com 30.
Os antigos gregos festejavam nele e em cada olimpíada o seu Jupiter Olimpo, senhor absoluto de tudo, consagrando-lhe folguedos e jogos de que Hércules foi o iniciador.
É neste mês que, já no nosso calendário, se festejam os santos mais populares, ateando-se fogueiras e entoando canções aos milagrosos Santo António, São João e São Pedro.
Os antigos representavam Junho na figura de um mancebo coberto com um manto verde escuro, coroado de vários emblemas e com um cesto de frutas no braço, tendo na mão uma águia. Foi ainda representado por um lavrador regando as suas searas.
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Provérbios de Junho:
Em Junho foice em punho;
Chuva junhal, fome geral;
Dia de São Bernabé seca-se a palha pelo pé;
Até São Pedro tem o vinho medo;
Chuva de Junho, mordedura de víbora;
Lavra pelo São João se queres haver bom pão;
Junho floreiro, paraíso verdadeiro;
Sol de Junho madruga muito;

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