terça-feira, 2 de novembro de 2010

NOVEMBRO

Ainda conserva este mês o nome que lhe fora dado no primitivo calendário de Rómulo, onde era o nono do ano. Desde o tempo de Numa Pompílio ficou sendo, porém, o undécimo (quer dizer, o décimo primeiro) mês do ano.
Era em Novembro que os antigos romanos celebravam as chamadas festas Neptunas em honra de Neptuno, deus dos mares, e os jogos plebeus que duravam três dias. De 21 a 24, celebravam-se as chamadas Brumas ou festividades do inverno. A 27, faziam-se os sacrifícios mortuários aos manes (almas) dos antigos galos ou gauleses (franceses de hoje) e que, depois de vencidos, haviam sido sepultados vivos num dos mercador de Roma.
Novembro era representado pela figura de um homem coberto por um manto variegado de verde e preto, coroado de perpétuas e empunhando um molho de nabos e cenouras.
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Provérbios de Novembro:
Por todos os Santos, semeia trigo e colhe cardos;
Novembro à porta, geada na horta;
Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho;
Dos Santos ao Natal é bom chover e melhor nevar;
Novembro, semear;
De Todos os Santos ao Advento nem muita chuva nem muito vento;
De Santa Catarina ao Natal, mês igual;
Em Novembro chuva, frio e sol: e deixa o resto;

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