DEZEMBRO

O nome deste mês deriva do facto de ter sido, no primitivo calendário de Rómulo, o décimo mês do ano.

Era em Dezembro que os antigos romanos celebravam as chamadas festas Saturnais em honra de Saturno.

Enquanto duravam estas festas, a ninguém era permitido trabalhar, os tribunais e as escolas mantinham-se fechados, não se começava qualquer guerra e não se executavam criminosos nem se exercia ofício algum, excepto o de cozinhar.

O mês de Dezembro era representado pela figura de um velho muito enroupado, encolhido com frio e com as mãos estendidas para um braseiro aceso.

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Provérbios de Dezembro:

Dezembro quer lenha no lar e pichel a andar;

Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar;

Nem no Inverno sem capa, nem no Verão sem cabaça;

De Santa Luzia ao Natal cresce o dia um palmo;

No Advento a lebre no sarmento;

No dia de Natal têm os dias mais um salto de pardal;

Depois que o menino nasceu, tudo cresceu;

Dia de S. Silvestre quem tem carne que preste;