Soneto quase inédito
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem milhões em ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De três milhões - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
Iceland
Há 13 anos
3 comentários:
qualquer dia é mesmo só poetas a governar em portugal, porque mais nimguem cá quer mais viver pois não há guito para pagar nem bilhetes nem mais nada ´so lá vai mesmo com outra revolução e não é com cravos
revoluções com este povo?é de rir,mas de tristesa. infelismente os povos têm aquilo que merecem,pena é que os mais conscientes paguem por tabela.(ACORDEM DE UMA VEZ)
enquanto os bragas e damiões deste conselho mandarem no pessoal da serra não vamos a lado nenhum eles vivem á grande e á francesa com os subsidios da ue.os demais que paguem a crise.
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