segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Poema muito actual !

Soneto quase inédito


Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.


Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem milhões em ordenado.


E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,


Também faz o pequeno "sacrifício"
De três milhões - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

3 comentários:

nuno elisiário disse...

qualquer dia é mesmo só poetas a governar em portugal, porque mais nimguem cá quer mais viver pois não há guito para pagar nem bilhetes nem mais nada ´so lá vai mesmo com outra revolução e não é com cravos

Anónimo disse...

revoluções com este povo?é de rir,mas de tristesa. infelismente os povos têm aquilo que merecem,pena é que os mais conscientes paguem por tabela.(ACORDEM DE UMA VEZ)

Anónimo disse...

enquanto os bragas e damiões deste conselho mandarem no pessoal da serra não vamos a lado nenhum eles vivem á grande e á francesa com os subsidios da ue.os demais que paguem a crise.